O desafio das healthtechs para se encontrarem no mercado brasileiro
09 janeiro, 2025
Em um mercado complexo como o setor de saúde, diferenciar-se com uma estratégia de comunicação adaptável é uma das únicas saídas.
Para as marcas de saúde em geral, especialmente as healthtechs, a promessa de inovação e crescimento no mercado brasileiro não depende apenas de criar soluções tecnológicas. É preciso também superar barreiras estruturais, culturais e mercadológicas.
O sistema de saúde brasileiro reúne um público gigantesco e diverso, realidades regionais e políticas distintas, além de uma infraestrutura que ainda precisa evoluir muito em comparação ao mercado internacional. Por isso, encontrar um posicionamento claro e uma estratégia confiável é uma missão que exige estudo, testes e um gerenciamento de comunicação de alto nível.
Por que é tão difícil para healthtechs se destacarem?
O setor de saúde brasileiro é, por natureza, um setor conservador. E com razão: cada inovação precisa provar seu valor em termos de eficácia, segurança e viabilidade. Isso significa que healthtechs enfrentam a dupla tarefa de conquistar a confiança do mercado e, ao mesmo tempo, lidar com regulamentações rigorosas, concorrência crescente e um público-alvo que varia de pacientes e profissionais de saúde a grandes operadoras e hospitais.
Além disso, o mercado de saúde no Brasil tem suas peculiaridades. A desigualdade no acesso à tecnologia, a fragmentação dos serviços e a dependência de modelos tradicionais criam desafios únicos. Mesmo com o crescimento acelerado de soluções como telemedicina, inteligência artificial e análise de dados, ainda é preciso convencer stakeholders de que essas inovações não só fazem sentido, mas também geram valor mensurável.
Comunicação no setor de Saúde: como transformar desafios em oportunidades
Aqui vai uma verdade universal: não basta ter a tecnologia mais avançada ou o modelo de negócio mais promissor se ninguém entender claramente o que você faz. Em um setor tão competitivo quanto o de saúde, a comunicação desempenha um papel essencial no posicionamento da marca.
1. Diferenciação no mercado
Com centenas de startups competindo pelos mesmos investidores e clientes, é crucial encontrar o que torna sua marca única. Não estamos falando apenas de um slogan bem pensado, mas de um posicionamento claro que mostre, em cada interação e ação comercial, o que a empresa faz de diferente — e melhor.
2. Comunicação com stakeholders variados
Healthtechs não falam apenas com consumidores finais. Elas precisam se conectar com médicos, hospitais, operadoras, investidores e até órgãos reguladores. Cada um desses públicos exige uma abordagem diferente, com mensagens claras, consistentes e adaptadas às suas necessidades e interesses.
3. Construção de confiança e credibilidade
Na saúde, mais do que em qualquer outro setor, a confiança é fundamental. Um bom trabalho de comunicação ajuda a estabelecer uma narrativa que passe segurança e demonstra a seriedade do produto ou serviço, especialmente em um mercado onde a percepção pode ser tão decisiva quanto a realidade.
Como a Ouzzi ajudou a Huna a navegar esse cenário desafiador
Para a Huna, uma healthtech com um produto altamente disruptivo, entrar no mercado brasileiro foi como lançar um foguete: emocionante, mas cheio de complexidade. Eles já tinham credibilidade no universo acadêmico, mas precisavam se posicionar como um player comercial relevante. Foi com esse desafio que a parceria com a Ouzzi começou.
Ao trabalhar com os sócios fundadores da empresa, entendemos que o desafio não era só comunicar o que eles faziam, mas traduzir sua inovação de maneira acessível e inspiradora. Mapear o mercado, entender profundamente o produto e alinhar as expectativas de múltiplos stakeholders foram etapas cruciais para criar um posicionamento que não fosse apenas bonito no papel, mas útil na prática.
No processo, ajudamos a aproveitar o timing de uma das maiores campanhas de saúde do ano, o Outubro Rosa. Em poucas semanas, criamos e lançamos uma campanha omnichannel que incluiu motion graphics, landing pages e anúncios digitais. Mas isso foi apenas o começo. A partir do posicionamento que criamos juntos, cada ação futura agora tem um norte, um propósito claro que conecta a marca com seus públicos de forma eficaz e autêntica.
O futuro da saúde é dinâmico — e exige estratégia contínua
Os gestores de marcas precisam compreender que o posicionamento não é algo estático. Ele precisa evoluir à medida que o mercado muda, que o produto amadurece e que novas oportunidades surgem.
Na Ouzzi, acreditamos que o papel de uma boa agência não é apenas lançar marcas no mercado, mas caminhar ao lado delas nessa jornada, ajustando rotas, criando estratégias e, principalmente, desafiando o status quo.Se você lidera uma healthtech ou qualquer empresa no setor de saúde, já sabe que o desafio não é apenas inovar. É construir um futuro sólido, sustentado por uma comunicação que não só conte sua história, mas a transforme em ação. Pronto para começar sua jornada de ouzzadia?